O QUE FAZ IMAGINAR CADA MUNDO DE IDEAIS ?
O QUE FAZ IMAGINAR CADA MUNDO DE IDEAIS ?
Se fosse só um coração, seria um fosso sem o sangue, já que esse seria rubro.
Mas se fosse só um fosso, como teria coração para esverdear?
Eu sentaria sobre meu próprio coração, buscando desvendar o que lhe irriga, pra sentir o seu pulsar, a cada vez que ele liga.
Tento dar costas para o verde que me acalma na mata em festa, mas o que mesmo me interessa é o verde da água a brilhar.
Sento, negro no vestir, pois sei bem meu existir, onde meu coração pulsa em África, negro sangue a me sentir.
Vejo a aorta jorrar ao lado, mas não quero desistir, pois bem sei que cor é sonho, dos fótons de luz em minha retina a invadir.
Vejo as cores do Brasil, verde e amarelo, entre as rochas que suportam o solo gentil, onde guarda a água e floresce a mata em transe, que se mostra ao céu anil.
Mesmo sendo alma eterna,
Gozo a delícia do lugar,
Pois bem sei que algum dia,
Sob esse solo ei de deitar,
Para um sonho quase eterno,
Se não fosse meu espírito a acalentar.
Pois ser longeva só a natureza,
Como a pureza do lugar,
Que percebe com a pura certeza,
Que eu sou breve ao visitar.
Extasiado, sonho o longe,
Que a água que jorra me levará,
Antes que a mata me abrace,
Em sua sabedoria secular,
Pra me perder numa caipora,
Onde sempre ali será meu lar.
Publicada no Facebook em 12/12/2018
O QUE FAZ IMAGINAR CADA MUNDO DE IDEAIS ?
Se fosse só um coração, seria um fosso sem o sangue, já que esse seria rubro.
Mas se fosse só um fosso, como teria coração para esverdear?
Eu sentaria sobre meu próprio coração, buscando desvendar o que lhe irriga, pra sentir o seu pulsar, a cada vez que ele liga.
Tento dar costas para o verde que me acalma na mata em festa, mas o que mesmo me interessa é o verde da água a brilhar.
Sento, negro no vestir, pois sei bem meu existir, onde meu coração pulsa em África, negro sangue a me sentir.
Vejo a aorta jorrar ao lado, mas não quero desistir, pois bem sei que cor é sonho, dos fótons de luz em minha retina a invadir.
Vejo as cores do Brasil, verde e amarelo, entre as rochas que suportam o solo gentil, onde guarda a água e floresce a mata em transe, que se mostra ao céu anil.
Mesmo sendo alma eterna,
Gozo a delícia do lugar,
Pois bem sei que algum dia,
Sob esse solo ei de deitar,
Para um sonho quase eterno,
Se não fosse meu espírito a acalentar.
Pois ser longeva só a natureza,
Como a pureza do lugar,
Que percebe com a pura certeza,
Que eu sou breve ao visitar.
Extasiado, sonho o longe,
Que a água que jorra me levará,
Antes que a mata me abrace,
Em sua sabedoria secular,
Pra me perder numa caipora,
Onde sempre ali será meu lar.
Publicada no Facebook em 12/12/2018