Inspiração Juana Inés
(Ela foi uma poetisa do período barroco, era uma monja ou freira, ela nunca poderia escrever poesia por ser religiosa, mesmo assim escreveu, todavia ela se calou por causa da religião e depois de um confronto nunca mais teceu poesia. Mestra! Sua imagem ilustra cédulas do dinheiro mexicano, tal sua importância. Quando tiver um tempinho a sua história está na Netflix)
Nasceu
Infelizmente
Nasceu
Felizmente
Nasceu
Era um arbustro
Sem sutileza e grandeza
Em meio ao jardim
Crescia
Os espinhos
O caule
O botão
A natureza fez o percurso
A rosa estava se formando
Cada pétala embalada
Num vermelho escarlate
O menino viu a rosa
Que estava prestes a nascer
A noite fria
Quis afligir aquele
Belo arranjo
O frio e o orvalho
Tocavam as folhas
Mas ela se pôs de pé
Na manhã primaveril
Aquela rosa se abriu
De um vermelho estonteante
De todas as flores a mais vibrante
A vida dela foi bela
No Jardim se fez dominante
Você aí? Deve de estar pensando
No fim
Na rosa
No menino
Eu sei leio pensamentos...
E veio o menino
Que se engraçara
Por uma menina
Precisava impressionar
Pulou a cerca
Chegou na rosa
Primeiramente
A foi cheirar
Era inebriante
Um perfume sutil
O menino sorriu
Afinal
O perfume seria um achado
Foi e cortou o caule
Um bom motivo
Um ato nobre
Espetou o dedo no espinho
Sentiu o gosto do sangue
Mesmo assim ele sorriu
A rosa?
Teve minutos de grandeza
No seu jardim
A rosa?
A mais bela obra da natureza
Fez o amor do menino
A rosa?
Era apenas uma rosa
Que cresceu
Venceu
Perdeu
Fez um gesto
Ao amor
E morreu
Uma rosa
🌹
(Ela foi uma poetisa do período barroco, era uma monja ou freira, ela nunca poderia escrever poesia por ser religiosa, mesmo assim escreveu, todavia ela se calou por causa da religião e depois de um confronto nunca mais teceu poesia. Mestra! Sua imagem ilustra cédulas do dinheiro mexicano, tal sua importância. Quando tiver um tempinho a sua história está na Netflix)
Nasceu
Infelizmente
Nasceu
Felizmente
Nasceu
Era um arbustro
Sem sutileza e grandeza
Em meio ao jardim
Crescia
Os espinhos
O caule
O botão
A natureza fez o percurso
A rosa estava se formando
Cada pétala embalada
Num vermelho escarlate
O menino viu a rosa
Que estava prestes a nascer
A noite fria
Quis afligir aquele
Belo arranjo
O frio e o orvalho
Tocavam as folhas
Mas ela se pôs de pé
Na manhã primaveril
Aquela rosa se abriu
De um vermelho estonteante
De todas as flores a mais vibrante
A vida dela foi bela
No Jardim se fez dominante
Você aí? Deve de estar pensando
No fim
Na rosa
No menino
Eu sei leio pensamentos...
E veio o menino
Que se engraçara
Por uma menina
Precisava impressionar
Pulou a cerca
Chegou na rosa
Primeiramente
A foi cheirar
Era inebriante
Um perfume sutil
O menino sorriu
Afinal
O perfume seria um achado
Foi e cortou o caule
Um bom motivo
Um ato nobre
Espetou o dedo no espinho
Sentiu o gosto do sangue
Mesmo assim ele sorriu
A rosa?
Teve minutos de grandeza
No seu jardim
A rosa?
A mais bela obra da natureza
Fez o amor do menino
A rosa?
Era apenas uma rosa
Que cresceu
Venceu
Perdeu
Fez um gesto
Ao amor
E morreu
Uma rosa
🌹