Acrescentei estrofes a seus planos.

Difícil fazer planos

sobre um mundo que gira;

Mais fácil rodar à baiana,

um tabuleiro ou mesa que vira.

Mais fácil pensar no engano;

Difícil reconhecer

a ilusão de levar

todo ano,

a vida dos outros

ao precipício.

E a sua, que vive surfando

diz ser uma onda

de muito sacrifício.

Um rei escolhido;

Um abençoado sem engano.

E a vida dos outros

que escoe pelo cano.

Quem há de aparar?

Quem há de salvar

quem apenas nasceu

por engano...

Quem há de parar?

Que alma será

que merece ser salva

por outro plano?

Quem há de beber?

Quem há de viver?

Essa água, esse mel

Que alguns recebem

por engano...

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