A gente é chegada em símbolos.

Não importa se por eles nos estupram, ou se são eles, os estupradores.

A bandeira em seu mastro sobre todos nós

carregada de suor, sangue e sonhos

de quem são os dedos que abrem casas

para que se prendam os ilhós?

O hino, o mais belo entre os belos,

o que tem de instrumentos a tocar

nessas vozes barítonas e sopranas

d'onde curtem as cordas dos violoncelos?

No Brasão douradas matas a figurar

cruzeiro de estrelas a procurar

em que céu curvo ainda vejo?

Qual planície ainda procuro

se o Alto a comandar?

A família... esqueço!

Nem símbolo é do Estado.

Numa nação de paz e amor.

Um país que puro terror

com seus filhos amados!