— Quais são os seus gritos interiores?
— Deixará guardado o que te consome?
Tempestade de tormenta
Vais que aguenta
E te faz homem
A poesia é Calmaria
Sorria
Beije em palavras
Mas e as tempestades
Que assolam o teu barco
Te quer ver naufragar
Triste fim sem as velas
Terás que remar!
— Doerás seus braços?
Doerás
E tal atitude quase te irá afogar
— Mas reme!
Força neste braço
Tudo isto te fortalecerá
Aprenderás
Ao seu barco guiar
E fugir do mar arredio
Que te provoca arrepio
A tempestade
Destrói o belo
E deixa o caos a deriva
Porém a tempestade
Trará lições;
A principal
A sobrevivência
A consequência
E a experiência
De não se colocar
Em ventos contrários
Em saber interpretar
O clima
E não se por em tempestades
Todavia, após o naufrágio
O barril de rum
Que a algum momento
Foi tua alegria
Será a boia da sobrevivência
E aprendas
És velho, não é a primeira
E por sorte não lhe foi a última
Nao se coloque em tempestades
Nem navegue as tormentas
Seja homem, e junte o que restou
E reme;
Rumo a sobrevivência.
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