— Quais são os seus gritos interiores?
— Deixará guardado o que te consome?
 
Tempestade de tormenta
Vais que aguenta
E te faz homem
 
A poesia é Calmaria
Sorria
Beije em palavras
 
Mas e as tempestades
Que assolam o teu barco
Te quer ver naufragar
Triste fim sem as velas
Terás que remar!
 
— Doerás seus braços?
Doerás
E tal atitude quase te irá afogar
 
— Mas reme!
Força neste braço
 
Tudo isto te fortalecerá
Aprenderás
 
Ao seu barco guiar
 
E fugir do mar arredio
Que te provoca arrepio
 
A tempestade
Destrói o belo
E deixa o caos a deriva
 
Porém a tempestade
Trará lições;
 
A principal
 
A sobrevivência
 
A consequência
 
E a experiência
 
De não se colocar
Em ventos contrários
 
Em saber interpretar
O clima
 
E não se por em tempestades
 
Todavia, após o naufrágio
O barril de rum
Que a algum momento
Foi tua alegria
 
Será a boia da sobrevivência
 
E aprendas
 
És velho, não é a primeira
E por sorte não lhe foi a última
 
Nao se coloque em tempestades
Nem navegue as tormentas
 
Seja homem, e junte o que restou
E reme;
Rumo a sobrevivência.
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Waldryano
Enviado por Waldryano em 08/08/2019
Código do texto: T6715102
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