Nem na vida nem na morte

Nem na vida...nem na morte

Quando chegar

Estarei com aquele blazer

Estarei pela primeira vez no centro

Não saberei na verdade, o anfitrião que nada sabe

O silêncio ao ser

Chorar vai ser permitido

Os inimigos aos risos

Dê-me um chá calmante de um odor delirante

Há uma cova a minha frente, a minha espera, aberta, bela

Voltarei de onde não deveria ter saído

a alimentar bactérias, me tornar uma delas, descansar , parar de sofrer, mesmo estrando no infernos, enquanto o blazer apodrece junto ao corpo raquítico, sem programa,

Sem nada de especial, nenhum amor verdadeiro

Pessoas falsas, com dó do coitado

Nesse dia se pudesse escolher estaria só como sempre

Escutando algo pela eternidade até parar

Não ser mais castigado nem na vida nem na morte

Ps: este texto tem mais de 15 anos, nos tempos dele, estava o vivendo de modo verdadeiro, magro raquítico sem amor. Hoje as coisas melhoraram, sempre virão dias melhores.

Waldryano
Enviado por Waldryano em 25/06/2019
Código do texto: T6681761
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