Solstício

Encantos!

Em cantos da mente,

Há criados-mudos,

Que guardam joias e segredos,

À chaves, aldrabas e cadeados.

A imaginação é paraíso sem limites geográficos definidos, jamais explorado por terceiros e só pode ser lida pelo pensamento do autor da imaginação; e a recíproca é verdadeira.

Equinocial:

Cronologicamente, didaticamente, antropofagicamente, funciona assim: as palavras que saem de minha boca, não são escritas; e se escritas, não são exercitadas. Portanto, igualmente em intensidade luminosa e resultado final, escrever é fácil demais.

Esplendor

As nuvens desprederam-se do céu,

Banharam os montes verdes com imensos colchões algodoados,

Para o sol espraiar os seu raios fulgurantes,

Sob as 7 cores do arco íris.

Após a chuva torrencial, o esplendor natural!

100 pé, sem cabeça:

Sim, claro. A centopeia escala a parede vagarosamente. E por ser calma, perseverante, dinâmica e atuante, é uma locomotiva que arrasta os vagões sem sair dos trilhos; tal qual essa prosa poética de escrita descontínua, que em certa época marca o equinócio e em outra, o solstício de um escritor desprendido.

O fim interminável:

Não obstante, é uma prosa amigável, sem amarras, solta, contemplativa, como deveria ser a vida. Mas, porém, todavia...; a vida resume nas reticências com pé e com cabeça de um leão feroz faminto, predador que em seu íntimo, trás cada leitor.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 05/06/2019
Reeditado em 10/06/2019
Código do texto: T6665234
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