Ponte de Madeira Vermelha
Contudo de ti,eu era a mesma,olhos distintos ,incognicíveis agora;
Olhei meu pomar de romãs e doeu mais;Plantei peras e ameixas,
E chorei,pelos tonéis de vinhas todas ,e mil pés de Alecrins;
A partida tão minha,rasgou coração,temi janelas e portas,feridas nuas!!
Contudo eu era a mesma,momento secreto de ir,pus esquentar bule de café,
E em fogão de lenha,e fiz a talho ,a palha do cigarro de fumo bom,
E esperei;Uma agonia estranha roía,temi deixar bilhete de partida em papel-pão;
Que nem fosse de carta,e de surpresa doeu mais,ter porta de zinco pra abrir !!
Contudo ,era mesma eu,alforge, me vesti apenas,acima do vestido de chita,
Calei,ao te parapeito da umbrera da cozinha quente e nua,uma túnica,e quente;
Contudo a agonia de dizer de afago a dor,temi;Mas se terá sangria,não agonizo,
Me fez ele perder meus vinhedos,e calores tão meus,que rasgou Outono em mim!!
Contudo,de repente molhou a poesia feita,e vi verso roído,e zinco de corte cobriu-me a face.;Bem quiz,que não o fosse mais amargo,e pari poesias mais nobres;
Bem quiz,que um atentado de sonho,mas cercaste-me dela,e quiz dividir mesa,
Sei de mim agora que morte é de solo e terra fertil,mas cercaste de mim,e sitiou;
Bem quiz,o apelo do palco e da vida,e mais cruel foi o pasto da hora,calei!!
E contudo ,hoje mais pardais,cotovias pomar de romãs e peras,todas minhas,
Um lagar,só vinhas, começo;cinco colibris de ninho,mas todas as cartas fechadas;
Fui apartado,ferido,tangi o ocaso,mas coloquei escrivaninha,e enchi caneta -tinteiro,
Sobretudo dessa sangria,sangro só poesia,entorpecidas,mas de mim ,todas de Quem as que se atam,um incomum ,poetas ,diferenciais,voam,e são colhidos
Embora duvidem de mim,poeta menor,colhidos pelo que gastam de perdão,e tras asas de paz,querendo gentilmente,que não voem pro amor,sem abrir porta de zinco!!!
(Dedico ao maior aqui,em prosa ,Taquinho,meu melhor amigo,em tempos de paz)
Taquinho voltei,segura aí,querido,sabendo de mim; Saí contigo ,com asas deÁguia!