Ando agarrando toda mão que me alcança...
Dentre muitas,
Há as que deslizam ao tocar a minha,
Escorregadias...
Deixando-me aflita,
Em desequilíbrio...
Suspensa, entre a mentira e a verdade.
Aprendi, a olhar com os olhos do coração,
Que comungam com os mesmos sentimentos,
Advindos do mesmo berço.
E olhos nascidos da dor,
Veem em todos os rostos a face angelical,
E em todas as mãos,
O socorro necessário.
Aprendi a ouvir,
Mas não aprendi a captar os ruídos das mensagens.
E tudo que ouço,
Tem o timbre da verdade,
As palavras que acompanham as mãos escorregadias,
Soam a mim,
Com a mesma ternura que vejo com meus olhos nascidos da dor,
A mão que se estende,
E acredito nela!
Irani Martins
Dentre muitas,
Há as que deslizam ao tocar a minha,
Escorregadias...
Deixando-me aflita,
Em desequilíbrio...
Suspensa, entre a mentira e a verdade.
Aprendi, a olhar com os olhos do coração,
Que comungam com os mesmos sentimentos,
Advindos do mesmo berço.
E olhos nascidos da dor,
Veem em todos os rostos a face angelical,
E em todas as mãos,
O socorro necessário.
Aprendi a ouvir,
Mas não aprendi a captar os ruídos das mensagens.
E tudo que ouço,
Tem o timbre da verdade,
As palavras que acompanham as mãos escorregadias,
Soam a mim,
Com a mesma ternura que vejo com meus olhos nascidos da dor,
A mão que se estende,
E acredito nela!
Irani Martins