O SOM DA CONCHA
Quantas vezes juntos nós ouvimos
O som encantador do ondear do mar
Numa perolada concha
Sem pensar em mais nada
Felizes sonhavamos acordados
O horizonte era nossa morada infinita
As espumas salgadas lambendo a areia
O Sol brilhante e o céu azul
Eram testemunhas do nosso amor
O arrepio na pele bronzeada
Nunca era de frio
E sim prenúncio de paixão
Quando nossos olhares se cruzavam
O mundo parava
Tudo o mais perdia a importância
Nos beijos nossos suspiros se misturavam
Nossas almas eram uma só
Os corações pulsavam no mesmo tom
Então a magia acabou
Nem lembramos como isso aconteceu
Do paraíso ao inferno num lapso do tempo
A brisa virou ventania
A maré se enrolou de repente
A gente nem mais se reconhecia
O jardim perdeu as cores
A vida ficou sem viço sem graca
O Verão hoje é menos que mormaço
Sem saber como prosseguir sozinho
Volto à nossa praia dos sonhos
Todos os dias bem cedo
Pego a concha escondida entre as pedras
Eu a encosto ao ouvido
Mas, só ouço o som do meu prantear
Quantas vezes juntos nós ouvimos
O som encantador do ondear do mar
Numa perolada concha
Sem pensar em mais nada
Felizes sonhavamos acordados
O horizonte era nossa morada infinita
As espumas salgadas lambendo a areia
O Sol brilhante e o céu azul
Eram testemunhas do nosso amor
O arrepio na pele bronzeada
Nunca era de frio
E sim prenúncio de paixão
Quando nossos olhares se cruzavam
O mundo parava
Tudo o mais perdia a importância
Nos beijos nossos suspiros se misturavam
Nossas almas eram uma só
Os corações pulsavam no mesmo tom
Então a magia acabou
Nem lembramos como isso aconteceu
Do paraíso ao inferno num lapso do tempo
A brisa virou ventania
A maré se enrolou de repente
A gente nem mais se reconhecia
O jardim perdeu as cores
A vida ficou sem viço sem graca
O Verão hoje é menos que mormaço
Sem saber como prosseguir sozinho
Volto à nossa praia dos sonhos
Todos os dias bem cedo
Pego a concha escondida entre as pedras
Eu a encosto ao ouvido
Mas, só ouço o som do meu prantear