O segredo de Carlinhos
(Samuel da Mata)
Como das outras vezes, Carlinhos chegou ao consultório de mal humor e com uma grosseria que só ele sabia fazer. Já era a terceira sessão de terapia, mas o comportamento não mudava.
Naquele dia, a secretária chegou e, mesmo antes antes de se assentar, olhou para Carlinhos e deu uma piscadela marota, deixando-o meio desconcertado, sem entender o que se passava. Daí a alguns minutos ela o chamou ao posto de enfermagem e lhe disse ao pé do ouvido:
- Vou lhe contar um segredo. Abriu uma gaveta e tirando uma calça branca toda amarelada, lhe disse: Não conte para ninguém, mas " o Dr. Rafhael também fazia xixi nas calças até um dia destes, veja a cor das calças dele". Carlinhos voltou para sala de espera com um baita sorriso nos lábios, que até dava gosto de ver.
Foi um santo remédio. Desde então, o menino passou a enfrentar a terapia com um sorriso sarcástico e uma pose de quem guarda na manga um zap ou um ás de copas.
(Samuel da Mata)
Como das outras vezes, Carlinhos chegou ao consultório de mal humor e com uma grosseria que só ele sabia fazer. Já era a terceira sessão de terapia, mas o comportamento não mudava.
Naquele dia, a secretária chegou e, mesmo antes antes de se assentar, olhou para Carlinhos e deu uma piscadela marota, deixando-o meio desconcertado, sem entender o que se passava. Daí a alguns minutos ela o chamou ao posto de enfermagem e lhe disse ao pé do ouvido:
- Vou lhe contar um segredo. Abriu uma gaveta e tirando uma calça branca toda amarelada, lhe disse: Não conte para ninguém, mas " o Dr. Rafhael também fazia xixi nas calças até um dia destes, veja a cor das calças dele". Carlinhos voltou para sala de espera com um baita sorriso nos lábios, que até dava gosto de ver.
Foi um santo remédio. Desde então, o menino passou a enfrentar a terapia com um sorriso sarcástico e uma pose de quem guarda na manga um zap ou um ás de copas.