A urgência do indagável.
O desguarnecido que se procura preencher de forma ineficiente.
A necessidade de nutrir uma relação só pelo medo do abandono.
A projeção de emoções que talvez nem existam.
Ou que permanecem intocadas pela inabilidade da busca pelo equilíbrio.
A urgência por um diálogo que se acha importante.
O método de quebra da ilusão que indica o contrário.
A confusão de uma mente que questiona até decisões já resolvidas.
O que fazer, aonde ir, onde morar, com o quê trabalhar, porque não viajar, com quem e como se relacionar.
Tudo parece incerteza onde antes parecia estar alinhado.
A frustração de tantos questionamentos sobre a vida te fere e te adormece.
E tudo fica para depois.
Mas o depois já bate a porta e arremessa longe a opção "soneca".
Seja menina ou mulher, o balde de água fria foi jogado.
Pois o amanhã já se fez hoje.
E o hoje exige resposta precisa de quem se quer ser.