Ah, solidão!
Estamos mesmo a sós,
nesse lugar sem saída,
pouco menor que uma rua,
Um tanto maior que o mundo.
Se eu ato em nós,
essa caixa de vida,
ou lhe ponho à pele nua,
O que restará de profundo?
Volto-lhe em ilhós,
ou cozo-lhe bem unidas,
as partes, em corda crua?
Talvez caiba corte rotundo.
E nunca mais há de se fechar.