O viajante
(Samuel da Mata)
Viajo ao encontro de mim mesmo há muito anos. Às vezes acho que me acho, mas logo me desconheço. Viajo só, contando os passos em silêncio. Em poucas vezes arrisco um assovio, só para ouvir o eco nas montanhas. No meu silêncio me questiono e alí me confidencio. Perdou os meuus passos tropegos, me aplico disciplinas, mas não interrompo a marcha. Às vezes me arrasto nas subidas, mas nos picos das colinas descanso e encontro alento. De lá avisto os declínios e as planícies, no que minha alma se revigora. Sei me encontrarei depois de muitos desenganos e confortar-me-ei num demorado abraço, repleto de compreensão e ternura. E depois, se não mais quiser andar, descansarei em paz e satisfeito pelo muito que aprendi na jornada.
(Samuel da Mata)
Viajo ao encontro de mim mesmo há muito anos. Às vezes acho que me acho, mas logo me desconheço. Viajo só, contando os passos em silêncio. Em poucas vezes arrisco um assovio, só para ouvir o eco nas montanhas. No meu silêncio me questiono e alí me confidencio. Perdou os meuus passos tropegos, me aplico disciplinas, mas não interrompo a marcha. Às vezes me arrasto nas subidas, mas nos picos das colinas descanso e encontro alento. De lá avisto os declínios e as planícies, no que minha alma se revigora. Sei me encontrarei depois de muitos desenganos e confortar-me-ei num demorado abraço, repleto de compreensão e ternura. E depois, se não mais quiser andar, descansarei em paz e satisfeito pelo muito que aprendi na jornada.