A Viagem
(Samuel da Mata)
O verbo viajar costuma ser usado de modo figurativo: Viajou na maionese, viajou na sala de aula, etc. Mas, viajar é isto mesmo, fugir de parâmetros conhecidos para mergulhar em expectativas e aventuras. Onde vai dormir? O que vai comer? Como será recebido?
(Samuel da Mata)
O verbo viajar costuma ser usado de modo figurativo: Viajou na maionese, viajou na sala de aula, etc. Mas, viajar é isto mesmo, fugir de parâmetros conhecidos para mergulhar em expectativas e aventuras. Onde vai dormir? O que vai comer? Como será recebido?
Os relacionamentos são viagens ao mundo das ilusões. De repente ousamos colocar nossos sonhos nas mãos de outra pessoa, nutridos pela simpatia ou simplesmente por estarmos cansados da rotina do que temos de concreto.
Mas, o que de fato é concreto? Nós mesmos somos mutantes. Enjoamos da cidade, da rotina, da profissão e até da nossa aparência. A tolerância é um exercício que começa dentro de casa. Temos que aprender a perdoar aos outros como perdoamos a nós mesmos todos os dias.
Viajar na maionese é algo inerente ao ser humano. Falho porque humano sou e cometerei sempre o erro de confiar em alguém assim como já ousei acreditar no que eu mesmo queria. Não raras vezes me vejo viajando na maionese, pois afinal, a vida é sempre um sanduíche de sonhos.
Mas, o que de fato é concreto? Nós mesmos somos mutantes. Enjoamos da cidade, da rotina, da profissão e até da nossa aparência. A tolerância é um exercício que começa dentro de casa. Temos que aprender a perdoar aos outros como perdoamos a nós mesmos todos os dias.
Viajar na maionese é algo inerente ao ser humano. Falho porque humano sou e cometerei sempre o erro de confiar em alguém assim como já ousei acreditar no que eu mesmo queria. Não raras vezes me vejo viajando na maionese, pois afinal, a vida é sempre um sanduíche de sonhos.