NASCE UMA FLOR ENTRE PEDRAS
Seco, árido, plácido, cinzento, faminto
Um solo que já chorara um dia
Hoje se dissolve em minúsculas partículas
Arenosas, constantes, silenciosas
Sugando o suor da penúltima gota de umidade
Uma linha tênue, entre pedrinhas, abre espaço
Verdejando tímida e insistentemente sob o Sol
Devagar e coercitiva, vinga seu botão de flor
Vibrando vida sem a sombra do arrebol
Mostrando a força da sobrevivência
Ainda que desistir fosse fácil pressupor
Ela suspira como um renascer de amor
Seco, árido, plácido, cinzento, faminto
Um solo que já chorara um dia
Hoje se dissolve em minúsculas partículas
Arenosas, constantes, silenciosas
Sugando o suor da penúltima gota de umidade
Uma linha tênue, entre pedrinhas, abre espaço
Verdejando tímida e insistentemente sob o Sol
Devagar e coercitiva, vinga seu botão de flor
Vibrando vida sem a sombra do arrebol
Mostrando a força da sobrevivência
Ainda que desistir fosse fácil pressupor
Ela suspira como um renascer de amor