O ROSTO NA JANELA
Já se passaram três anos
E ainda me lembro, como se hoje fosse
Seu rosto na janela, no último adeus
Minha lágrima, calada, no canto do olho
A dor ilhada e cansada, sem rumo no peito
A desesperança me consumindo inteiro
O remorso desafiando a gravidade
Cambaleando meus passos, voltei para o sofá
E me deixei ficar ali, por mais de um dia
Sem sono, sem graça, sem sentido
Me arrastei depois, bem depois, à noitinha
Direto pro chuveiro frio, tentando me recuperar
As semanas foram passando, vazias
Sigo vivo ainda, mas, nem mesmo sei porque
Você levou o melhor de mim, até o resto da dor
E mesmo passados, esses três longos anos
Não consigo esquecer, seu rosto na janela
A certeza da decisão no andar
E o rastro de S
o
L
I
D
Ã
O
Me destruindo...sem parar
Já se passaram três anos
E ainda me lembro, como se hoje fosse
Seu rosto na janela, no último adeus
Minha lágrima, calada, no canto do olho
A dor ilhada e cansada, sem rumo no peito
A desesperança me consumindo inteiro
O remorso desafiando a gravidade
Cambaleando meus passos, voltei para o sofá
E me deixei ficar ali, por mais de um dia
Sem sono, sem graça, sem sentido
Me arrastei depois, bem depois, à noitinha
Direto pro chuveiro frio, tentando me recuperar
As semanas foram passando, vazias
Sigo vivo ainda, mas, nem mesmo sei porque
Você levou o melhor de mim, até o resto da dor
E mesmo passados, esses três longos anos
Não consigo esquecer, seu rosto na janela
A certeza da decisão no andar
E o rastro de S
o
L
I
D
Ã
O
Me destruindo...sem parar