A imagem de Deus.
Os cenários independem de mim:
Pretéritos, atuais, futuristas... meros certames...
Mas independem de mim.
Regras? Delas não abro mão, serei sempre eu a ditá-las,
Pois, eis que serei eu sempre a cumpri-las. Humildade é também reconhecer seu protagonismo
Os cenários independem de mim:
Pretéritos, atuais, futuristas... meros certames...
Mas independem de mim.
Regras? Delas não abro mão, serei sempre eu a ditá-las,
Pois, eis que serei eu sempre a cumpri-las. Humildade é também reconhecer seu protagonismo
E não buscar arrimos para seus desvarios, nos castelos alheios.
A mesma aridez solar que o assola, que o leva ao delírio
E lhe impõe miragens,
É a mesma que incide do lado de uma rocha
E do outro projeta-lhe sombra.
E na inércia geram-se os lodos.
Cenários são as eras a se revezarem...
E existem, tão somente, para os homens encolhê-las ou esticá-las.
Cenários que vão além das pelúcias e bijuterias...
Além do imaginário...
Cenários vivos, onde caem as noites e lhes sucedem as auroras,
Onde o pequeno ponteiro marca segundos ou eras.
O tempo é carrasco das esperas, predador dos desejos,
Repelente dos sonhos,
Guardião e forjador da pertinaz lâmina dos descuidos!
Cenários independem de mim...
Se semeio certezas, colho certezas maduras e doces,
Se procastino, eis que até as certezas, de vez, apodrecem!
Independem de mim os cenários...
Como independem!
Sou eu a assentir ou não a noite,
Sou eu quem acordo ou não para o porvir,
Sou eu quem matizo, ou não, de esperança o tablado,
Ou, sonso, me deito em sua rede de embalar desperdícios.
Sou eu quem escolho o jogo de luz que vem da ribalta,
Eu sou o prólogo e o epílogo, o senhor dos entrementes
Sou eu o dono da cena.
Sou astro que sobe ou cadente estrela.
Prazer! Eu sou... O Homem!
A mesma aridez solar que o assola, que o leva ao delírio
E lhe impõe miragens,
É a mesma que incide do lado de uma rocha
E do outro projeta-lhe sombra.
E na inércia geram-se os lodos.
Cenários são as eras a se revezarem...
E existem, tão somente, para os homens encolhê-las ou esticá-las.
Cenários que vão além das pelúcias e bijuterias...
Além do imaginário...
Cenários vivos, onde caem as noites e lhes sucedem as auroras,
Onde o pequeno ponteiro marca segundos ou eras.
O tempo é carrasco das esperas, predador dos desejos,
Repelente dos sonhos,
Guardião e forjador da pertinaz lâmina dos descuidos!
Cenários independem de mim...
Se semeio certezas, colho certezas maduras e doces,
Se procastino, eis que até as certezas, de vez, apodrecem!
Independem de mim os cenários...
Como independem!
Sou eu a assentir ou não a noite,
Sou eu quem acordo ou não para o porvir,
Sou eu quem matizo, ou não, de esperança o tablado,
Ou, sonso, me deito em sua rede de embalar desperdícios.
Sou eu quem escolho o jogo de luz que vem da ribalta,
Eu sou o prólogo e o epílogo, o senhor dos entrementes
Sou eu o dono da cena.
Sou astro que sobe ou cadente estrela.
Prazer! Eu sou... O Homem!