Eu e o Amor
Ao meu olhar, o Amor é sentimento inconfundível. A nenhum outro se iguala. A intensidade da sua expressão abarca inúmeros seres ou entes ao mesmo tempo: companheiros de vida, filhos, amigos, animais, natureza, entre outros. É multifacetado e, nessa condição, unifica-nos.
No que diz respeito ao amor entre casais, amo uma única vez... a cada vez... Meus amores não se repetem nem se recuperam, da mesma forma como foram sentidos ou expressados anteriormente. No entanto, ainda que únicos no momento em que vicejam, não congelam minhas expectativas frente ao mundo.
Se nasci para amar, faço-o em ato contínuo. Se não nasci pronta, a cada dia permito-me desvendar novos amores, que se estendem por diversos caminhos, humanos ou não, até alcançarem as futuras gerações, aquelas que nem imagino como serão ou se serão, mas com as quais me preocupo, desde já. Nesse contexto, saliento: quem não ama sempre (portanto, em ato contínuo), nada sabe a respeito do Amor!
O ser humano só é digno porque ama e pode ser amado. O Amor se renova a cada experiência, mas nesse embate não perde sua essência, pura e imarcescível.
Cabo Frio, 13 de dezembro de 2009 - 23h52