CIÚME
Quando suave
Grato queixume
Quando tenso
Espalha certa dor
Quando algema
É só pavor
Ninguém é dono do mundo
Nem de nada nato, que ele contêm
O que se compra, tem um preço
Embora alguns só pensem, o que lhes convém
Pois lhes falta fé, berço, oração e terço
Se o amor for prisão
Não dura muito
É só fogo em colchão
Sei que a vida não é um paraíso
Mas, conversar é preciso
Se não há confiança
Liberdade vira na mente liberalidade
E aí vai tudo por água abaixo
Pode até sem a devida noção
Virar pranto, tronco ou caixão
Tenha certeza de seus limites
Do seu amor cuide melhor
Dê espaço e resguarde o seu
Com cordialidade
E não crie minhocas na cabeça
E se a dúvida surgir ou até se concretizar
Lembre que no mundo existem muitas outras pessoas
Use o eu pra cá e você pra lá com sabedoria
Chore, grite, soque uns travesseiros
Erga a cabeça, serene e deixe a vida recomeçar
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016.
Quando suave
Grato queixume
Quando tenso
Espalha certa dor
Quando algema
É só pavor
Ninguém é dono do mundo
Nem de nada nato, que ele contêm
O que se compra, tem um preço
Embora alguns só pensem, o que lhes convém
Pois lhes falta fé, berço, oração e terço
Se o amor for prisão
Não dura muito
É só fogo em colchão
Sei que a vida não é um paraíso
Mas, conversar é preciso
Se não há confiança
Liberdade vira na mente liberalidade
E aí vai tudo por água abaixo
Pode até sem a devida noção
Virar pranto, tronco ou caixão
Tenha certeza de seus limites
Do seu amor cuide melhor
Dê espaço e resguarde o seu
Com cordialidade
E não crie minhocas na cabeça
E se a dúvida surgir ou até se concretizar
Lembre que no mundo existem muitas outras pessoas
Use o eu pra cá e você pra lá com sabedoria
Chore, grite, soque uns travesseiros
Erga a cabeça, serene e deixe a vida recomeçar
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 05 de junho de 2016.