Casa do João de barro
(Samuel da Mata)
Às vezes, mesmo sob a luz do céu claro, vemos lindos sonhos interrompidos. Sonhos edificados em dedicação e sacrifício, mas por vis decretos estancados.
De longe percebe-se as marcas de um amor ferido. A porta da casinha de barro ainda esboça um coração destroçado. Já não importa o que causou a tragédia, o amor estava morto, urgia sepulta - lo. Quem crítica sua casa abandonada, por certo nunca conheceu sua dor.
O amor não é nuvem que se desfaz sem marcas. Ele tem cerne e sangra quando é ferido. O joão de barro já não se faz presente, sua alma ferida perambula ao ermo em confronto a sua dor. Quiçá nunca tivesse alimentado seus sonhos, quem sabe poderia estar ainda voando nas asas da ilusão.
(Samuel da Mata)
Às vezes, mesmo sob a luz do céu claro, vemos lindos sonhos interrompidos. Sonhos edificados em dedicação e sacrifício, mas por vis decretos estancados.
De longe percebe-se as marcas de um amor ferido. A porta da casinha de barro ainda esboça um coração destroçado. Já não importa o que causou a tragédia, o amor estava morto, urgia sepulta - lo. Quem crítica sua casa abandonada, por certo nunca conheceu sua dor.
O amor não é nuvem que se desfaz sem marcas. Ele tem cerne e sangra quando é ferido. O joão de barro já não se faz presente, sua alma ferida perambula ao ermo em confronto a sua dor. Quiçá nunca tivesse alimentado seus sonhos, quem sabe poderia estar ainda voando nas asas da ilusão.