Encontro de almas.
Minha alma delirante sente o nosso enleio,
vê o teu amor a plasmar em mim, enquanto,
em puro transe, expilo e declamo poesias sonorosas,em urros instintivos que ecoam
pela crosta cósmica e, atônito, eu a inundo
com alvas efluídicas pétalas, oriundas de
meu inefável êxtase, não obstante, consigo
ainda, depois de tanto, deparar-me com o teu
doce olhar a revelar-te insinuante, e cintilante,
a admirar-me, eivado de sim.