Um Vento a Boreste

O oceano balançava calmamente,

Marolinhas se formavam ao passar dos barcos

Um vento brando marcava aquela tarde ensolarada.

No céu, um ultraleve quase se choca com uma gaivota descuidada.

À medida que a tarde caia

Um vento forte vindo a boreste

Sinalizava a hora de voltar

E eu, já do mar me despedia.

O vento forte chegou rápido

Agitando o antes tranquilo mar

Que nos dera de presente

Dia maravilhoso a passear.

Aquela recente agitação das águas

Fez levantar ameaçadoras ondas,

Que se erguiam numa fúria intensa,

E rapidamente punham a se quebrar.

Notei que ao quebrarem,

Levantavam espumas,

Formando bolhas,

Unidades vivas,

Por um tempo a flutuar.

Os ventos do Oceano da Vida

Nos dizem,

Vocês, também, são filhos desse mar.