A SAPECA MOÇA DA QUERMESSE
Quanto frisson tu na pracinha causavas
Quando por baixo de tua saia rodada
Deixavas aparecer teu tornozelo com meia rendada
Coquete e instigante era a tua pessoa
Sabias dos calores que alarmavas
Com teus cachos morenos sob a aba do chapéu
Sorrias atiçando a nós, os pobres rapazes
Nas festinhas da paróquia abalavas as estruturas
Tua tez virginal branca de maçãs rosadas
Com aqueles lábios de enlouquecer um cristão
Como sabias bem, da tua beleza menina
Piscavas furtiva e fugidia
Só para poderes ver a nossa reação
Se nos aproximávamos nos expulsavas
Com os lindos olhos castanhos, de quero não
Faceira e bela, podias escolher, a quem quisesses
Hoje, és só uma doce lembrança do passado
A sapeca moça da quermesse...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2016.
Quanto frisson tu na pracinha causavas
Quando por baixo de tua saia rodada
Deixavas aparecer teu tornozelo com meia rendada
Coquete e instigante era a tua pessoa
Sabias dos calores que alarmavas
Com teus cachos morenos sob a aba do chapéu
Sorrias atiçando a nós, os pobres rapazes
Nas festinhas da paróquia abalavas as estruturas
Tua tez virginal branca de maçãs rosadas
Com aqueles lábios de enlouquecer um cristão
Como sabias bem, da tua beleza menina
Piscavas furtiva e fugidia
Só para poderes ver a nossa reação
Se nos aproximávamos nos expulsavas
Com os lindos olhos castanhos, de quero não
Faceira e bela, podias escolher, a quem quisesses
Hoje, és só uma doce lembrança do passado
A sapeca moça da quermesse...
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2016.