BELEZA CONCRETA

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Música bela e suave embalava
Aquela noite brejeira manhosa
O poeta chorava em sentidas letras

Sua musa dele nem mais se lembrava
Não dera valor à sua prosa gostosa
Ao poeta restaram olheiras pretas

Paixão platônica erva daninha brava
Não morre fácil no peito é bem tinhosa
Então o poeta se expõe sem tretas

Mesmo com lágrimas caindo feito lava
Do peito rasgado sai poesia chorosa
Ao poeta ficam as mágoas concretas

E para nossos olhos, muita beleza poética.


Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2015.
imagem - fonte google
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 08/11/2015
Reeditado em 09/11/2015
Código do texto: T5441909
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