Dê pressão.

As lágrimas que cessam a dor da alma.

O ar antes rarefeito retorna queimando pelas narinas.

O corpo volta a gerir suas atividades antes em descompasso.

O ventre dói como lembrança dos excessos coesos da profunda angústia.

A etiologia idiopática de tão conhecido desequilíbrio.

Coberto pelo inconsciente peregrinante de autosabotação.

Talvez o livre arbítrio sem conhecimento provoque insanidade.

Ou seria o último grito de desespero pela felicidade?

A pressão externa já iniciou a drenagem da supuração.

Enquanto a mente hiperativa descansa por uma noite a procura da solução.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 26/10/2015
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