DESILUSÃO SIM ESMORECER JAMAIS
Uma linda praça de árvores frondosas
Frescas sombras esverdeadas por aqui
Crianças brincando assaz formosas
Flores recém-nascidas eu vi por ali
O realejo doce cantava sons delicados
O pipoqueiro em sua lida apregoava
Pela grama vários casais de namorados
A natureza em festa tudo ali brilhava
Os pássaros arrumando seus firmes ninhos
Gorjeavam em suaves trinados uma graça
Babás e seus bebês tão lindos e fofinhos
Conversavam e se divertiam fazendo pirraça
O céu era como o céu de brigadeiro
A brisa bailava seus ares e encantos
Tudo naquele lugar era bem maneiro
Parecia haver alegria por todos os cantos
Só eu estava só com meu chapéu de palha
De laço vermelho grená e abas bem largas
Melancólica sentada com vestido e tralha
Sofrendo das minhas dores mais amargas
Ele se foi para não mais voltar infelizmente
Me deixou sem abraço e com um beijo frio
Fiquei andando sem destino meio dormente
Não me deixou expressar sequer um pio
Partiu atrás de uma paixão febril e fugidia
Esqueceu dos nossos momentos tão felizes
Fiquei aqui atordoada em plena praça de dia
Procurando curar com ar puro minhas cicatrizes
Quem sabe o clima ameno e a boa energia no ar
Não acalme meus pensamentos por ora insanos
E eu encontre as respostas nas palavras a voar
Preciso refazer toda minha vida e meus planos
Vou sentar na grama que já está meio quente
Serenar e aquecer o meu pobre coração dolorido
Tirar as traças e os frios ódios profusos da mente
E tentar com forças ver o mundo mais colorido
A página virou e meu livro terá que ser reescrito
Com versos de novas esperanças quero escrevê-lo
Tendo fé em mim encontrarei novo rumo descrito
Que forças bondosas do Universo ouçam o meu apelo
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2015.
Uma linda praça de árvores frondosas
Frescas sombras esverdeadas por aqui
Crianças brincando assaz formosas
Flores recém-nascidas eu vi por ali
O realejo doce cantava sons delicados
O pipoqueiro em sua lida apregoava
Pela grama vários casais de namorados
A natureza em festa tudo ali brilhava
Os pássaros arrumando seus firmes ninhos
Gorjeavam em suaves trinados uma graça
Babás e seus bebês tão lindos e fofinhos
Conversavam e se divertiam fazendo pirraça
O céu era como o céu de brigadeiro
A brisa bailava seus ares e encantos
Tudo naquele lugar era bem maneiro
Parecia haver alegria por todos os cantos
Só eu estava só com meu chapéu de palha
De laço vermelho grená e abas bem largas
Melancólica sentada com vestido e tralha
Sofrendo das minhas dores mais amargas
Ele se foi para não mais voltar infelizmente
Me deixou sem abraço e com um beijo frio
Fiquei andando sem destino meio dormente
Não me deixou expressar sequer um pio
Partiu atrás de uma paixão febril e fugidia
Esqueceu dos nossos momentos tão felizes
Fiquei aqui atordoada em plena praça de dia
Procurando curar com ar puro minhas cicatrizes
Quem sabe o clima ameno e a boa energia no ar
Não acalme meus pensamentos por ora insanos
E eu encontre as respostas nas palavras a voar
Preciso refazer toda minha vida e meus planos
Vou sentar na grama que já está meio quente
Serenar e aquecer o meu pobre coração dolorido
Tirar as traças e os frios ódios profusos da mente
E tentar com forças ver o mundo mais colorido
A página virou e meu livro terá que ser reescrito
Com versos de novas esperanças quero escrevê-lo
Tendo fé em mim encontrarei novo rumo descrito
Que forças bondosas do Universo ouçam o meu apelo
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2015.