Velhos hábitos.
Um oco que nada preenche.
Uma rotina que não se desfaz.
Uma deixa que te deixa aparente
E a recompensa que ressurge o incapaz.
O desejo que fica sobressalente
E a ansiedade antecipatória que o torna eficaz
Os velhos hábitos retornam para a gente
E as necessidades vazias te batem forte demais.
O ciclo de vícios que nada respeita
Ignora suas relações e conquistas fundamentais
Suas compulsões não deixam suspeitas
Transformando sua sabotagem em desculpas acidentais.
Sua mente tantas vezes refeita
Tenta explicar seus desvios comportamentais
E embora não entenda a recorrência eleita
Busca mais uma vez caminhos de instrumentos não brutais.
É hora de evoluir e voltar a viver
E deixar de dar asas a suas dispersões
Pois suas dependências negativas podem ser difíceis de conter
Mas não existe hábito que não aceite concessões.
O cansaço pode te esmorecer
E seu coração sangrar suas aflições
Mas se desejas um dia vencer
Haverás de ter fé e seguir em frente com suas obrigações.