MAR MORTO EM SANGUE - INTERAÇÃO P/FACURI
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/5400079
INTERAÇÃO PARA O AMIGO POETA FACURI AO TEXTO DO LINKi
TANTOS QUANTOS AINDA?
No mar morto de sangue
Caravelas carregadas de veladas velas
Se dissolvem como num sujo mangue
Ambições em lascivas missões impolutas
Povo estatisticamente caindo aos montes
Governantes se vendendo tal qual prostitutas
Delações inerentes num País complacente
Partidários em furor varonil dos açoites
De políticos há que se cuspir até a semente
Artistas poetas músicos gente comum e sã
Perdendo as brechas da emoção conscientes
Lutas sem vitórias e plenas derrotas vãs
Do rubor vermelho do pecado da pele
Ao mar avermelhado de sangue tão nosso
Palavras soltas que o sábio vento repele
Poetas vibrem suas letras acima de todo o mal
Inspirem-se levantem a nossa moral ora morna
Não deixem o mar vermelho morrer sem sal
Sal que dá sabor à vida e em excesso castiga
Transformem em labor todas as suas emoções
Enviem aos céus a energia que nos assanha e fustiga
Fazer arte é nossa missão exclusiva e não abram mão
Da bandeira façam hastes de emoções pueris
Do estilete que rasga cortem o título pendão
Nossa luta é silenciosa e árdua é a batalha
Cortesia alegria e sensibilidade à toda prova
Com amor nossa voz por todo canto se espalha
Que vermelhos sejam os lábios que se beijam
Que fartos sejam os braços que semeiam amizades
Que a paz e a energia positiva seja o que todos almejam
Desistir da luta jamais em tempo algum decerto
Derrota nos faz reféns dos nossos próprios medos
Quando um esmorecer sempre terá outro por perto
Poesia vem de dentro da alma arraigada e nua
De ideias e sonhos de melhores e abençoados dias
Libertem essa prece resoluta e sentida que é só sua
Serenados os verbos latentes enfim preveja
Beleza conquistas válidas e seletas escolhas
Que Deus nos ampare íntegros e assim seja!
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/5400079
INTERAÇÃO PARA O AMIGO POETA FACURI AO TEXTO DO LINKi
TANTOS QUANTOS AINDA?
No mar morto de sangue
Caravelas carregadas de veladas velas
Se dissolvem como num sujo mangue
Ambições em lascivas missões impolutas
Povo estatisticamente caindo aos montes
Governantes se vendendo tal qual prostitutas
Delações inerentes num País complacente
Partidários em furor varonil dos açoites
De políticos há que se cuspir até a semente
Artistas poetas músicos gente comum e sã
Perdendo as brechas da emoção conscientes
Lutas sem vitórias e plenas derrotas vãs
Do rubor vermelho do pecado da pele
Ao mar avermelhado de sangue tão nosso
Palavras soltas que o sábio vento repele
Poetas vibrem suas letras acima de todo o mal
Inspirem-se levantem a nossa moral ora morna
Não deixem o mar vermelho morrer sem sal
Sal que dá sabor à vida e em excesso castiga
Transformem em labor todas as suas emoções
Enviem aos céus a energia que nos assanha e fustiga
Fazer arte é nossa missão exclusiva e não abram mão
Da bandeira façam hastes de emoções pueris
Do estilete que rasga cortem o título pendão
Nossa luta é silenciosa e árdua é a batalha
Cortesia alegria e sensibilidade à toda prova
Com amor nossa voz por todo canto se espalha
Que vermelhos sejam os lábios que se beijam
Que fartos sejam os braços que semeiam amizades
Que a paz e a energia positiva seja o que todos almejam
Desistir da luta jamais em tempo algum decerto
Derrota nos faz reféns dos nossos próprios medos
Quando um esmorecer sempre terá outro por perto
Poesia vem de dentro da alma arraigada e nua
De ideias e sonhos de melhores e abençoados dias
Libertem essa prece resoluta e sentida que é só sua
Serenados os verbos latentes enfim preveja
Beleza conquistas válidas e seletas escolhas
Que Deus nos ampare íntegros e assim seja!
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2015.