ARREPENDIDO
Sofrendo de uma sofrência sucumbida
Soturnos versos cantei
Símbolos febris de minha alma confusa
Saudades de momentos que não preservei
De um amor que eu não soube cultivar
Do carinho que eu não soube dar
Tivera tudo em minhas mãos
Deixei pelos dedos e s c o r r e r
Ela não volta estou certo
Me resta o peito a arder
O arrependimento
E essa solidão que rói fundo
Dentro do peito
Soturnos versos cantei
Símbolos febris de minha alma confusa
Saudades de momentos que não preservei
De um amor que eu não soube cultivar
Do carinho que eu não soube dar
Tivera tudo em minhas mãos
Deixei pelos dedos e s c o r r e r
Ela não volta estou certo
Me resta o peito a arder
O arrependimento
E essa solidão que rói fundo
Dentro do peito
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2015.