A janela azul.
As portas não abrem.
As crianças não sabem se choram ou se riem, então gemem.
Sussurros por toda parte parecem dar incentivo.
Pegadas recentes desfazem antigas formas disformes ao chão.
Papéis ao vento, mãos suando frio.
E aquele coração ansioso pedindo por respostas.
Mas de repente veio o pensamento que desistir não era opção.
E foi quando observou a janela.
Uma janela azul, pois tinha a cor que pintasse.
Estava aberta por fora e trancada por dentro.
Ainda não era hora, mas o possível estaria por vir.