ARDOR (sensual)
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2015.
como uma serpente
desliso sobre teu corpo
até inflamar-te inteiro
inteiramente abusada
me enrosco pelos teus pelos
deslisando meu corpo quente
sobre o teu em clamor ardente
tu suplicas em surdina
ronronando como gato no cio
cravo meus dentes em tua pele
tu gemes sem nenhum pudor
a entrega é mútua e devoradora
sementes nossas ficam espalhadas
suspiros indecentes clamor arraigado
febre incandescente demolidora de pesares
no clímax espumante e voraz
tu imploras e não posso ouvir-te
meus ouvidos mudos estão ouvindo
apenas meus ais e humms enlouquecidos
desliso sobre teu corpo
até inflamar-te inteiro
inteiramente abusada
me enrosco pelos teus pelos
deslisando meu corpo quente
sobre o teu em clamor ardente
tu suplicas em surdina
ronronando como gato no cio
cravo meus dentes em tua pele
tu gemes sem nenhum pudor
a entrega é mútua e devoradora
sementes nossas ficam espalhadas
suspiros indecentes clamor arraigado
febre incandescente demolidora de pesares
no clímax espumante e voraz
tu imploras e não posso ouvir-te
meus ouvidos mudos estão ouvindo
apenas meus ais e humms enlouquecidos
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2015.