AMOR SUBLIME AMOR
Alimento sublime, chamado amor
Em forma de cor, chega vermelho, cheio de calor
Em forma de flor, carrega no seio aromas róseos, idílicos
Em forma de verso, flutua no ar em pungentes serenatas
Em forma de verbo, soluça suaves cantigas ao luar
Em forma de paixão, borbulha calores e ardores, em corpos suados
Em forma de brisa, despenteia flores, matas, cabelos em ternas aragens
Em forma de família, se une, apoia, reverbera em cúmplices sonares
Em forma de órgão, bate forte, espalha vida em profundos rubores
Em forma de sonho, causa delírios, sentimentos, bipolares
Em forma de fé, nos prostra de joelhos, nos salva e ampara
Em forma de vicio, nos expurga, contesta e condena
Em forma de alimento, nos preenche, repleta por inteiro
Em forma de glória, inunda nossa alma de paz
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2015.
Alimento sublime, chamado amor
Em forma de cor, chega vermelho, cheio de calor
Em forma de flor, carrega no seio aromas róseos, idílicos
Em forma de verso, flutua no ar em pungentes serenatas
Em forma de verbo, soluça suaves cantigas ao luar
Em forma de paixão, borbulha calores e ardores, em corpos suados
Em forma de brisa, despenteia flores, matas, cabelos em ternas aragens
Em forma de família, se une, apoia, reverbera em cúmplices sonares
Em forma de órgão, bate forte, espalha vida em profundos rubores
Em forma de sonho, causa delírios, sentimentos, bipolares
Em forma de fé, nos prostra de joelhos, nos salva e ampara
Em forma de vicio, nos expurga, contesta e condena
Em forma de alimento, nos preenche, repleta por inteiro
Em forma de glória, inunda nossa alma de paz
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2015.