PRESSA
Pela janela lateral do dormitório, do colégio interno
A menina observa, o tempo vago passar
Muitos sonhos, saltam da alma aos olhos
Ansiosos, por se realizar
Quisera que o tempo passasse, rápido
Que lhe crescessem logo, os seios
E o ventre, se encolhesse inteiro
As pernas esticassem velozes, deveras
Um lindo amor ela já espera
Na inocência do seu repousar
Compulsivas mensagens, envia
Ao santo de devoção inaudita
Inquieta menina, ainda franzina
Bela no seu aflorar
Tem em si seus encantos
Terno e singelo semblante, um dia terá
Profundos olhos castanhos
Um espelho claro em seu olhar
Belas mãozinhas longas e macias
Boas para um piano pulsar
Espera menina, espera
Tudo a seu tempo, pondera
A vida é curta e árdua
Seu melhor encanto, chegará
Curte serena o momento
Da sua doce infanta idade
Relaxe do peito o tormento
Aproveite seu florescer, inteiro, não a metade
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 16 e maio de 2015.
Pela janela lateral do dormitório, do colégio interno
A menina observa, o tempo vago passar
Muitos sonhos, saltam da alma aos olhos
Ansiosos, por se realizar
Quisera que o tempo passasse, rápido
Que lhe crescessem logo, os seios
E o ventre, se encolhesse inteiro
As pernas esticassem velozes, deveras
Um lindo amor ela já espera
Na inocência do seu repousar
Compulsivas mensagens, envia
Ao santo de devoção inaudita
Inquieta menina, ainda franzina
Bela no seu aflorar
Tem em si seus encantos
Terno e singelo semblante, um dia terá
Profundos olhos castanhos
Um espelho claro em seu olhar
Belas mãozinhas longas e macias
Boas para um piano pulsar
Espera menina, espera
Tudo a seu tempo, pondera
A vida é curta e árdua
Seu melhor encanto, chegará
Curte serena o momento
Da sua doce infanta idade
Relaxe do peito o tormento
Aproveite seu florescer, inteiro, não a metade
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 16 e maio de 2015.