Sopa de Pedra
Na latinha de leite em pó, nua
Uma pedra cinzenta, limpa
Água fervendo, olhos pedintes
Que dó
Na ruazinha de bairro, à beira da rua
Doce senhora, caridade supimpa
Oferece sal e verdura, ouvintes
Não só
Outras gentes aparecem, ao pobre, Deus abençoa
Fornecem batatas, chuchus, cenouras, sem catimba
Porteiro de prédio, sentido, divide carne da marmita, amor sem limites
E só
Cristins Gaspar
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2015.
Na latinha de leite em pó, nua
Uma pedra cinzenta, limpa
Água fervendo, olhos pedintes
Que dó
Na ruazinha de bairro, à beira da rua
Doce senhora, caridade supimpa
Oferece sal e verdura, ouvintes
Não só
Outras gentes aparecem, ao pobre, Deus abençoa
Fornecem batatas, chuchus, cenouras, sem catimba
Porteiro de prédio, sentido, divide carne da marmita, amor sem limites
E só
Cristins Gaspar
Rio de Janeiro, 13 de maio de 2015.