CRUEL DESTINO INFANTO

Pulando de lá pra cá
Vai o moleque
De pernas finas
Boné colorido
Pés descalços, lá vai o menino

Correndo de cá pra lá
Lá vai o moleque
Barrigudinho, com fome
Sem esperanças, sem sonhos
Não tem sorriso, e é só um menino

Dormindo em bancos, aqui e lá
Fica o moleque
De olhos frios
De corpo duro
Sem vida, ainda assim, só um menino



Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2015.
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 18/04/2015
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