Ínterim.

E o sol é puro e incandescente sorriso... e eu, extático observador, perco-me em encantamento.
Então imagino ser dono de uma estrela lá no céu e que há uma reservada para cada ser humano.
A cada bem que se faz, essa estrela brilha um pouco mais...
Durante o dia, e nas noites sem estrelas, é o tempo de semear virtudes...
E nas noites estreladas, nos são prestadas as contas,
É quando o brilho dessa estrela é mensurado, conforme seus atos felizes, ou não.
O dia é reservado para o futuro, o eterno ressurgir, quando adquirimos mais brilhos.
Almejase a quinta grandeza, mas a meta é, na verdade, a grandeza definitiva, sempre, e chegaremos lá...
Assim, sei que tenho que lustrar minha estrela, pois afinal, lá será a alfândega, onde terei que mostrar minha bagagem.
Não é o peso, muito menos o tamanho, mas a luminosidade que a valoriza essas estrelas e que você consegue, por exemplo, quando provoca um sorriso, quando atende uma súplica, quando fomenta uma Caridade, quando distribui o seu amor...
Essa estrela nada mais é que o tesouro que você deve enriquecer no céu.
E por fim imagino, no piscar de minha estrela uma notificação, no seu constante acender e apagar, assim:
Brilhou, acende, falta brilho, apaga, brilhou, acende, brilhou... 
Sempre me lembrando que não posso parar, que o bem sempre deve ser feito, que minha estrela tcarece ainda de tanto  brilho!
Até que se alcance a grandeza do sol, a Glorificação, a Cristandade!
É o que nos cabe nesse ínterim, nessa terrena e fascinante odisseia!