INSÔNIA DA BOA
Às três da manhã, do destino, uma artimanha
Águas poéticas repletas, me alagam, me inundam
Anseio sorver tanta sede, sem cansaço ou manha
Âmago solvente de verbos, explosões que mandam
Sonetos, poemas, continhos, frases, novelas, haikais
Toda a sorte de temas, de versos, muitos, confesso
Meu Deus, o que é isso, ai ai, tadinhos dos meus ais
Despreparada me sinto, sou aprendiz, em processo
Quem sabe, uma boa idéia inspirada, me venha socorrer
Quem sabe, se chamando outros sentidos, possamos interagir
Quem sabe um olfato silente, quiçá um tato sereno ou visão de bem querer
Quem sabe o paladar apurado, quem sabe dar ouvidos, audição de corpo a surgir
Só sei que o sol demora a nascer
Eu vou estar aqui dedilhando bobagens
Sofrendo da ansiedade, esperando a mente florescer
Fiquem vocês a dormir, e eu, com a tela repleta de imagens
Boa madrugada!
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 04 de abril de 2015.
Às três da manhã, do destino, uma artimanha
Águas poéticas repletas, me alagam, me inundam
Anseio sorver tanta sede, sem cansaço ou manha
Âmago solvente de verbos, explosões que mandam
Sonetos, poemas, continhos, frases, novelas, haikais
Toda a sorte de temas, de versos, muitos, confesso
Meu Deus, o que é isso, ai ai, tadinhos dos meus ais
Despreparada me sinto, sou aprendiz, em processo
Quem sabe, uma boa idéia inspirada, me venha socorrer
Quem sabe, se chamando outros sentidos, possamos interagir
Quem sabe um olfato silente, quiçá um tato sereno ou visão de bem querer
Quem sabe o paladar apurado, quem sabe dar ouvidos, audição de corpo a surgir
Só sei que o sol demora a nascer
Eu vou estar aqui dedilhando bobagens
Sofrendo da ansiedade, esperando a mente florescer
Fiquem vocês a dormir, e eu, com a tela repleta de imagens
Boa madrugada!
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 04 de abril de 2015.