SAIA BRANCA
Da minha janela
Em companhia da lua
Vejo admiro exalo
Minha árvore trombeteira
Popularmente conhecida
Saia branca
Mal afamada graciosa
Completamente florida
À brisa da noite bailam
Pequenas trombetas
Ou seriam saias rodopiando
Ao som do vento?
Incólumes às aberrações
Políticas politicárias politiqueiras
Aos ditadores e opressores
Aos oprimidos e aos comprimidos
Complacente aos zunidos
E farras de abelhas apetitosas
Que a tornam mais bela
Galgando ao sabor do vento
O seu perfume invade a minha sala
Inebria a minha alma.