Sombra e paz
Liberta de uma prisão
Me prende sem mais porque
Fantasmas que vêm e vão
Povoam meus medos vãos
Atordoada em vastas nuvens
Tão negras
Tão calma e paz
Correr em busca do nada
Perdeu-se não sei porque
Da dor que outrora era
Da paz que longe se vai
Em busca do inconstante
Em uivos de sombra e tumba
Conflitos tão sempre meus
Quisera enfim deixar
Alcança a paz de agora
Sem medo, vai devagar
Sorrisos no bolso murchos
A espera de se aflorar
Vem da-me a tua mão
Ao longe poder cantar