Caminha as horas
Era uma dessas meninas que andam por ai, sem pretensões quaisquer
Só caminhava de encontro o destino que ora é cruel , ora generoso
Seguia seu passos com docilidade
Caminhava as horas, deixando o mundo transcorrer
Entre seus dedos, qual vento em seus cabelos
Respirava profundamente a brisa que vinha de qualquer lugar
Sem rumo, sem se preocupar
Só um dia de cada vez
No peito um coração pulsante
Nas ideias liberdade
E uma alma livre para voar
Sem tabus, sem preconceitos
Embora algumas vezes lhe irrompia uma vontade de chorar
Sorria para a vida, sorria para os amigos
Sorria ainda para desconhecidos
Ia deixando sua luz e seu magnetismo pelos caminhos