Botânica de mim
Vem sua imagem... E minha viagem faz da bússola um mapa sem rumo. Com rumo que vai para a água, mergulha na lágrima e chora secando. Eis assim o ilogismo que você me deixou de vício. Entorpecente me foi a transformação do elo na ira.
Por isso chove. E que chova até o dia seguinte, que será quando outra semente vingar e a lógica da botânica existir de novo, dispondo toda a fonte de mágoa em inflorescências --- buquês naturais, escolhidos pela própria natureza.
Não quero viver sem nadar e secar chorando, mas aceito o fim da inundação que afogaram minhas plantas.
... Nada como um dia após o outro... Nada... Para algo novo brotar, algo nascido crescer.