Botânica de mim

Vem sua imagem... E minha viagem faz da bússola um mapa sem rumo. Com rumo que vai para a água, mergulha na lágrima e chora secando. Eis assim o ilogismo que você me deixou de vício. Entorpecente me foi a transformação do elo na ira.

Por isso chove. E que chova até o dia seguinte, que será quando outra semente vingar e a lógica da botânica existir de novo, dispondo toda a fonte de mágoa em inflorescências --- buquês naturais, escolhidos pela própria natureza.

Não quero viver sem nadar e secar chorando, mas aceito o fim da inundação que afogaram minhas plantas.

... Nada como um dia após o outro... Nada... Para algo novo brotar, algo nascido crescer.

Tai Sant Ollem
Enviado por Tai Sant Ollem em 12/09/2014
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