APENAS NUVENS
(Samuel da Mata)
Me deixei levar com as nuvens num céu azul de encantos
Com elas sonhei, construí castelos, fiz e refiz o borrão da vida
Deixei que o manto da ilusão me aquecesse em sonhos
Sem censura, sem lógica ou qualquer outro esquadrinhar da razão.
Com elas fui criança, fui insano, desvairado e fútil,
Mas também com elas fui pleno, fui livre e muito feliz.
Não me pediram nada, não me cobraram nada, nada a mim disseram,
Mas deixaram em minha boca o gosto de ser feliz, insanamente feliz, ainda que por um instante.
(Samuel da Mata)
Me deixei levar com as nuvens num céu azul de encantos
Com elas sonhei, construí castelos, fiz e refiz o borrão da vida
Deixei que o manto da ilusão me aquecesse em sonhos
Sem censura, sem lógica ou qualquer outro esquadrinhar da razão.
Com elas fui criança, fui insano, desvairado e fútil,
Mas também com elas fui pleno, fui livre e muito feliz.
Não me pediram nada, não me cobraram nada, nada a mim disseram,
Mas deixaram em minha boca o gosto de ser feliz, insanamente feliz, ainda que por um instante.