CAMINHOS
(Samuel da Mata)
Eu jamais escreverei como você escreve, nossos sonhos foram outros e outras também as ranhuras de nossas almas. Eu não escrevo o que acho belo, apenas cuspo as mágoas que me dilaceram. Sou daltônico da vida, não vejo as mesmas cores que você. Tu não viveste as minhas decepções nem passou pelas mesmas tempestades que eu. Respeitarei os marcos dos teus caminhos e verei neles a angústia de quem sonhou e sofreu, mas por mais que eu tente, jamais poderei descrever com precisão a tua jornada. Mas na leitura de teus versos farei um paralelo da minha angústia à tua, e chorarei as tuas dores como se fossem as minhas. Viverei também ali os teus sonhos e sorrirei feliz como se lá contigo eu estivesse.
(Samuel da Mata)
Eu jamais escreverei como você escreve, nossos sonhos foram outros e outras também as ranhuras de nossas almas. Eu não escrevo o que acho belo, apenas cuspo as mágoas que me dilaceram. Sou daltônico da vida, não vejo as mesmas cores que você. Tu não viveste as minhas decepções nem passou pelas mesmas tempestades que eu. Respeitarei os marcos dos teus caminhos e verei neles a angústia de quem sonhou e sofreu, mas por mais que eu tente, jamais poderei descrever com precisão a tua jornada. Mas na leitura de teus versos farei um paralelo da minha angústia à tua, e chorarei as tuas dores como se fossem as minhas. Viverei também ali os teus sonhos e sorrirei feliz como se lá contigo eu estivesse.