Foto de: Feitosa dos Santos em Recantos do Rio RJ
REFLETIR
A sutileza da palavra afirma,
A polidez de um corpo que fala,
O sentimento expelido da alma,
No sorriso da boca que cala.
Sem mágoa do mundo criado,
Não vê no outro o próximo ao lado,
Vê em si o próximo do outro,
Deixando-se ficar sego e calado.
Com a pedra que lhe é atirada,
Constrói o alicerce bem mais sólido,
Sem desdém refuta da palavra dita,
Sugere ao seguinte, reflita.
Qual nada! De nada adiantou,
Lentamente o tempo se esvai,
E em escombros o passado se tornou.
A polidez do corpo e da palavra finda,
A vagar no mundo, fere ainda,
Mesmo quando o tempo a finalizou.
Rio, 28/02/2014
Feitosa dos Santos
REFLETIR
A sutileza da palavra afirma,
A polidez de um corpo que fala,
O sentimento expelido da alma,
No sorriso da boca que cala.
Sem mágoa do mundo criado,
Não vê no outro o próximo ao lado,
Vê em si o próximo do outro,
Deixando-se ficar sego e calado.
Com a pedra que lhe é atirada,
Constrói o alicerce bem mais sólido,
Sem desdém refuta da palavra dita,
Sugere ao seguinte, reflita.
Qual nada! De nada adiantou,
Lentamente o tempo se esvai,
E em escombros o passado se tornou.
A polidez do corpo e da palavra finda,
A vagar no mundo, fere ainda,
Mesmo quando o tempo a finalizou.
Rio, 28/02/2014
Feitosa dos Santos