A Sétima Taça em derrame...

Sim! Há de vir!

Não! Já está!

A aturdir entre nós a Razão, por séculos constrita,

No “underground” sufocada, retida, calada,

De lado deixada, restrita,

Tida como descabida,

Maldita, destorcidamente descrita,

Ludicamente emergida,

Pelo labor dos ungidos.

Refrigério dos sofridos

Daqui e d'além.

Há de vir?

Não, já está!

A alastrar-se qual fogo,

A clarear como o sol.

A acessar os portais emperrados,

A ligar mundos, de extremos separados,

A buscar o exato,

A despir almas das gravatas, chapéus e sapatos.

Já está, sim!

Avivando belezas

Explicando o Livre Arbítrio,

As tristezas, desventuras,

O doce delírio, a loucura ,

E o martírio vivido por quem a anunciou.

Há de ser a Resposta

No que o mundo aposta

Como conforto e afago.

Altar das divergências

Convergência de energias,

Vetora de compaixão.

O pragmático irradia

Do dogmático desvia

Doutrina que ensina

A necessidade de comprovação,

Que tudo se explica usando o bom senso,

Acatando a razão.

Doutrina dos Anjos,

Querubins e Arcanjos,

Dos espíritos simples ou santos

Todos a interagir-se

Em busca da evolução.

Afinal, “eles não sabem o que fazem”

Mas ensejam piamente a pungente perfeição.

Feito está!

Que assim seja!