E a coruja piava...
E a coruja piava...
De que tinha medo àquela pequena ave, que esvoaçava de um lado para o outro fazendo tanto rumor?
Chamou a atenção de uma senhora que passava acompanhada de uma criança que lembrou á mãe que coruja quando pia não é bom sinal, é agouro na certa.
Ai lembrou a mulher que sua avó materna contava que quando a coruja piou sobre a casa onde estava seu avô doente, não passou daquela noite... Amanheceu mortinho da silva e a noticia correu que a coruja tinha dado o sinal de morte.
Ai achara que a ave é agourenta e ao ver alguma é bom se benzer para livrar se do olhar intenso da mesma. E lá na vila no meio rural mantinha se esse pensamento! Será verdade? Pura lenda!
É uma avezinha como outra qualquer precisada também de proteção!
Bem, as curiosas com medo ou não se arriscaram e procuravam o motivo de tanto alvoroço por parte da coruja. Qual não foi a surpresa das duas!
O que acharam?Vou contar lhes já...
Em um barranco, próximo a um buraco, uma ninhada faminta esperava a mãezinha chegar. Por que o atraso?
Simplesmente por querer preservar a sua prole, desejando que curiosas como aquelas, não chegassem próximo aos seus bebês tão indefesos.
Olhando se, chegaram às lagrimas,sentindo o desespero da ave no seu instinto maternal.
Acharam tão lindo, mas afastaram se rapidamente para sossegar aquela corujinha tão valente lutando pelos seus.
Contaram-me e fiquei motivada a escrever sobre o acontecido! Parece estória!
Caso verídico, creiam.
O que não faz uma mãe?
Norma Kater.