FESTIVAL DO CARAPEBA
(Samuel da Mata)
Peba, na língua indígena, significa: achatado ou largo. Assim, carapeba significa: peixe chato de rio Acará ou simplesmente cará chato. Em tupi-guarani, especificamente, significa também: comum. Na linguagem nordestina, principalmente do Ceará, o termo peba passou a ser usado de forma depreciativa como: pobre, otário e desvalido.
Para nós, amigos aqui reunidos, esquecendo a etimologia da palavra, chamemos de carapeba apenas de um cara comum, ou seja, o individuo em si, sem títulos, sem patentes ou cargos que o diferenciem dos demais colegas. Nesses termos, o Festival do Carapeba é um encontro das pessoas comuns, ou melhor, é onde as pessoas comuns se encontram.
É entre uma cervejinha e um conversa fiada que se descobre a cantora, o poeta, o pai de família, a mãe dedicada, a amiga fiel e as grandes almas que se escondem atrás das formas rígidas do labor cotidiano. Lá descobrimos que o nosso colega é mais que um cara grande, é um grande cara, rico em nobres sentimentos, com experiências de vida tão belas, que nos trazem às lágrimas quando as descreve. Ali, nós vemos mais que o amigo de fé, vemos a fé do amigo. Lá percebemos que ele é como qualquer um de nós. Ele tem tristezas, sonhos, desencantos e realizações, mas, acima de tudo, muita, muita alegria de viver!
(Samuel da Mata)
Peba, na língua indígena, significa: achatado ou largo. Assim, carapeba significa: peixe chato de rio Acará ou simplesmente cará chato. Em tupi-guarani, especificamente, significa também: comum. Na linguagem nordestina, principalmente do Ceará, o termo peba passou a ser usado de forma depreciativa como: pobre, otário e desvalido.
Para nós, amigos aqui reunidos, esquecendo a etimologia da palavra, chamemos de carapeba apenas de um cara comum, ou seja, o individuo em si, sem títulos, sem patentes ou cargos que o diferenciem dos demais colegas. Nesses termos, o Festival do Carapeba é um encontro das pessoas comuns, ou melhor, é onde as pessoas comuns se encontram.
É entre uma cervejinha e um conversa fiada que se descobre a cantora, o poeta, o pai de família, a mãe dedicada, a amiga fiel e as grandes almas que se escondem atrás das formas rígidas do labor cotidiano. Lá descobrimos que o nosso colega é mais que um cara grande, é um grande cara, rico em nobres sentimentos, com experiências de vida tão belas, que nos trazem às lágrimas quando as descreve. Ali, nós vemos mais que o amigo de fé, vemos a fé do amigo. Lá percebemos que ele é como qualquer um de nós. Ele tem tristezas, sonhos, desencantos e realizações, mas, acima de tudo, muita, muita alegria de viver!