A FUGA
(Samuel da Mata)

Fugirei para longe dos teus olhos onde o teu desprezo não mais me alcance. Entrarei no vagão do desdém rumo à terra do esquecimento, onde por certo a saudade não habita. Levo pouca coisa, apenas uma mala de rancores que por certo se desfará pelo caminho. Espero que o trem não demore, não quero que me vejas partir, pois por certo mais uma vez eu não resistirei o teu sorriso e todos os meus propósitos se desfarão na ventura avassaladora do teu beijo.
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 17/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4529073
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