FINAL DO DIA
(Samuel da Mata)
A dor sempre foi mal educada, não pede licença, invade a casa. Mas, quem abriria a ela as portas? A dor e vento sempre entram pelas frestas. Assim é a vida, os ventos que trazem os netos são os que levam os avôs. Poeira nós somos, como a poeira voamos e aos poucos ao pó nos integramos. Dói em nós saber quão curta é a vida, mas, por mais a espichássemos talvez ainda não desse em nada, pois não é o tempo que é pouco, talvez sejamos nós que nos apequenamos demais e não conseguimos desfrutar toda beleza da jornada. A gente pode em pouco viver muito ou em muito viver nada. Confiemos em Deus, não abramos espaço ao lamento, pois muitos dos que veem a tarde preferiam ter partido cedo. Meus sentimentos aos entes e lágrimas de solidariedade
(Samuel da Mata)
A dor sempre foi mal educada, não pede licença, invade a casa. Mas, quem abriria a ela as portas? A dor e vento sempre entram pelas frestas. Assim é a vida, os ventos que trazem os netos são os que levam os avôs. Poeira nós somos, como a poeira voamos e aos poucos ao pó nos integramos. Dói em nós saber quão curta é a vida, mas, por mais a espichássemos talvez ainda não desse em nada, pois não é o tempo que é pouco, talvez sejamos nós que nos apequenamos demais e não conseguimos desfrutar toda beleza da jornada. A gente pode em pouco viver muito ou em muito viver nada. Confiemos em Deus, não abramos espaço ao lamento, pois muitos dos que veem a tarde preferiam ter partido cedo. Meus sentimentos aos entes e lágrimas de solidariedade